São 5h40 e eu acabei de assistir ao filme Gênio Indomável. Os indicadores que aguçaram minha vontade foram três: uma vez ví os últimos minutos do filme na band e ouvi a música Miss Misery do Elliot Smith (sou fã desse músico); um dos atores é o Robin Williams; por último, a direção é do norte-americano Gus Van Sant.
Pronto, a princípio não sabia de qual filme se tratava quando ví na tevê, mas consegui descobrir por intermédio de amigos. Okay, vamos lá, vamos assistir! Para a minha surpresa, todas as músicas que tocam durante o filme são do Elliot Smith, o que me fez ver e ouvir a tudo maravilhado. Como se fosse pouco, a história é muito bem escrita, Matt Damon e Ben Affleck são os roteiristas, mas por isso eu já esperava...
O que mais me deixou feliz foi o reconhecimento da obra do Elliot no filme, sendo que ele nunca foi um artista top com relação a venda de discos (o que é uma pena). Todas as suas canções são lindas, tanto pelo timbre maravilhoso que ele tem quanto pelas letras e arranjos que são um afago para os meus ouvidos. O DVD ainda traz o clip de Miss Misery (que foi até indicado ao Oscar em 98, mas perdeu para Celine Dion com My Heart Will Go On), que eu já ví várias vezes no youtube, ví até a apresentação na noite do Oscar, mas ainda sim é uma coisa que me tirou um grande sorriso do rosto.
Aliás, não sei se mais alegria ou frustração por isso, achei uma delícia ele estar na trilha do filme e ainda mais com diversas músicas, mas ao ver o clip dá uma certa vontade de lhe estapear a cara pelo seguinte motivo: Ele tinha que ter se matado? Mas é, a depressão, alcoolismo e abuso de drogas venceram a guerra, fora o complexo que ele tinha por se achar horroroso, o que eu particularmente discordo!
Não sei se é mania, complexo, ficção, mas quando se é gay e quando se vê coisas boas sendo feitas por outros gays você acaba sempre por adota a figura com admiração, nesse caso eu falo do Gus Van Sant. Já assisti alguns filmes dele e acho o trabalho primoroso, com exceção do remake de Psicose, mas todos erram, não? Demos um desconto a criatura... e eu agora quero assistir ao Milk.
Essa é besteira, mas outra coisa que me identifiquei no filme foi com o choro de Will Hunting, personagem principal interpretado por Matt Damon. Ele chora igual a mim, achei incrível. Aquela coisa desesperada... Quem me conhece bem sabe que eu não sei chorar, só consigo descarregar mesmo da forma mais extrema: aos gritos, bem alto. Porém, a identificação com a personagem para por aí, graças a Deus!
Não sou órfão, nem tive vários lares adotivos e muito menos sofria violência física dentro de casa. Pelo contrário, independente de qualquer coisa eu sempre tive a minha mãe do meu lado e sempre vou ter, isso com toda a certeza do mundo! Por mais que nossa vida não seja um conto de fadas, sei que é ela quem sempre vai estar comigo para todas as horas, assim como têm sido até hoje, e eu também vou estar do dela. É lance de amor incondicional, entende?
Se o mundo parasse enquanto um cara aponta uma arma prestes a disparar contra ela e eu tivesse tempo de me posicionar em sua frente para evitar isso... Bem, com certeza eu o faria, isso se chama amor... Tá, voltando ao filme... Foi uma experiência muito boa, foram duas horas que eu soube usar muito bem, isso com certeza!
Se alguém se interessar por Elliot, eu indico as músicas Miss Misery, Needle In The Hay (trilha de Os Excêntricos Tenembaum), Between The Bars, Angeles, Say Yes e No Name # 3. Não tem como não se apaixonar por essas canções!
Um comentário:
Between The Bars.Adoro essa =)
preciso ver filmes, já falei isso?
preciso... é tombom.
cansei de assitir youtube brintain's got talent ehiuahuiah, adooro esses programas que horror =~
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