Levanta a cabeça
Senta-se com lentidão
Cortando os dedos por ansiedade
Sem atenção até pro óbvio
Essa é uma hora sua de apego
A intensão: "Espairecer"
Preguiçoso ele pensa:
- A vida é como um frasco de porcelana
Pequeno e frágil...
Com pinturas delicadas demais
De um tempo que parece muito longe
Perdido naquela lojinha barata.
As paredes sempre caprihosas
Na cor verde-limão
Com aqueles fregueses de olhares opacos
Sorrisos amarelos e sonhos negros
Enrolando as mesmas palavras indecifráveis.
"O subordinado sem valor"
Pra eles sou apenas isso
Um mero atendente, é ridículo!
Sinto como se os meus desejos fossem violados
E de fato, todos foram!
- Ele pensou alto.
Realmente se tratava de uma lojinha qualquer!
Então planeja a fuga
Sua mão mantém a abertura da porta
Mas não resta coragem alguma
É pego de surpresa
E clemente por respostas
Por loucura e algo mais
Ruma pra mais longe
Entregue ao seu vício de dor.
Preso na prisão inventada
Se apresenta como ótimo atuante
Não recebe palmas, mas prossegue
E consegue enganar...
Quer parar de pensar, quer descer
Mas não alcança o solo
No fundo sabe que não é mais o mesmo
E nada mais vai ser fácil, ou igual
É preciso batalhar e largar mão do passado
Nessa fase você segue só
.
Um comentário:
Quero parar de pensar também...
*Viu o que eu passo, Handreh? Né brincadeira não, meu filho...
*Ah, tô com celular de novo. Mesmo número. Beijos
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