sábado, 11 de outubro de 2008

Não sei o que é silêncio... não gosto!

Parece cocaína mas é só tristeza
... talvez tua cidade
Muitos temores nascem do cansaço e da solidão
Descompasso e o desperdício
Herdeiros são agora da virtude que perdemos.
Há tempos tive um sonho, não me lembro
Não me lembro...

Tua tristeza é tão exata
E hoje o dia é tão bonito
Já estamos acostumados
A não termos mais nem isso

Os sonhos vêm, os sonhos vão
E o resto é imperfeito.

Disseste que se tua voz tivesse força igual
À imensa dor que sentes
Teu grito acordaria
Não só a tua casa
Mas a vizinhança inteira.

E há tempos nem os santos...
Têm ao certo a medida da maldade
Há tempos são os jovens que adoecem
Há tempos o encanto está ausente
E há ferrugem nos sorrisos
E só o acaso estende os braços
A quem procura abrigo e proteção.

Meu amor, disciplina é liberdade
Compaixão é fortaleza
Ter bondade é ter coragem
Ela disse: "Lá em casa tem um poço
mas a água é muito limpa."
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