Minhas grandes obras ainda vão me matar
Que eu me mate!
De sofrer, soluços e nostalgia
Que eu faça parte de um conto proibido, coberto de sujeira e porcaria
Que eu tenha os miolos estourados de tanto pensar
Que eu me destrua de tanto gritar
Pelas ruas, em qualquer esquina
Como um corpo qualquer
Já que meus olhos vermelhos, agora escondem as duas únicas janelas que restavam para a minh'alma.
Já que agora, sem sonhos, só restou uma curta respiração
Que mesmo sem jeito teima em prosseguir
Não se sabe se é por respeito, ou obrigação
.
Compus isso por celular no primeiro dia do festival Varadouro 2006.
Nothing's gonna change my world, no more.
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