Essa minha displicência não é algo programado
Colossal é essa minha essência de auto-destrução
Às vezes eu quero me jogar da cama direto pro mundo
Em outros momentos eu só quero as paredes da minha bagunça
Não quero perfume e nem água pelo corpo
Quero parasitar na imundície amarga da minha pele
Ficar na janela de cara pro muro
Andar pela minha sacada inventada
Deixo as portas trancadas
Converso comigo sobre a vida (Handreh e André)
(insuportável) Explico-me porque sou tão asssim... difícil (Handreh)
E meu outro lado fica puto dizendo entender (André)
Criei um verdadeiro altar pro meu passado
Todo dia lembro das velhas histórias
Sorrio e choro sem motivos
Não sou mais amador na arte do pesar
Pulei só pensando na corda
Dei-me corda pra esquecer
Acordei sem vontade de acordar
Cerquei-me de espinhos fajutos. A-corda!
Tracei um paralelo entre a mentira e a verdade
Criei-me no umbigo pensando estar correto
Abocanhei minhas intimidades com as palavras
Caguei e andei pros outros
Denunciei minhas fraquezas
Fingi me importar
A educação me lembrou de rir em certas ocasiões
Mas o meu outro eu reclamou de cansaço (André para Handreh)
Falei de tudo que eu sentia
Explanei minhas manias azucrinantes
Cantei pra você dormir
Virei-me e disse boa noite pra quem está sempre comigo
Durma bem meu amigo Silêncio, meu melhor ouvinte e companheiro!
Mais um dia sem conseguir dormir
Mais um dia indo dormir ao nascer do sol
E logo mais, mais um dia de cão.
Nâo vou Casar
Não vou ter Filhos
Não terei Netos
Não verei mais meus Netos
Não vais voltar
Não vais estar lá
Não vais me deixar
E para todo o sempre infernizar
Ecos!
.
2 comentários:
é pra comentar?
vc vai ter um filho comigo esqueceu ?
FDP!
¬¬''
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