tag:blogger.com,1999:blog-58905534775935971872024-03-08T16:00:03.093-05:00utopia remota@utohpicoAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/03491662236251791241noreply@blogger.comBlogger115125tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-22655813367594913322013-02-04T01:27:00.001-04:002013-02-04T01:27:21.974-04:00Qual é o limite da loucura? Quer dizer, quando a gente a sabe que chegou? É diferente pra cada pessoa? Ayúdame!Anonymousnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-23380017342003974012011-05-19T01:50:00.000-04:002011-05-19T01:50:21.920-04:00Há de passar... Só!Você já dormiu na minha cama<br />
Já ouviu da minha música<br />
Se aninhou nos meus braços<br />
Me buscou na porta de casa<br />
E disse que era de coração<br />
<br />
Então por que?<br />
Por que?<br />
Foram três e somos dois<br />
Três passam por nós<br />
E apenas juntos podemos muito mais<br />
<br />
Há de voar sozinho para perecer<br />
Há de me encontrar só<br />
para entender<br />
Que não há nada que me remonte<br />
Nenhuma fórmula ou argumento<br />
<br />
Quando você me soltou<br />
Tive de me sentar, parar...<br />
Respirar e pensar...<br />
E nessa hora eu...<br />
Eu ainda nem interpretei<br />
<br />
Menino-grande-amor<br />
Homem do negócio<br />
Me diz quando a minha ficha vai cair...<br />
Se nossas experiências são tão desiguais<br />
Então me ensina a enlouquecer contigo<br />
Mostra o caminho que está fora do mapa<br />
<br />
Só que você já enjôou da minha cama<br />
Desligou a minha música<br />
Agora recusa o meu corpo<br />
E até hoje erra a entrada da minha rua<br />
Não tem coração?<br />
<br />
Mas por que?<br />
Por que?<br />
Se foram três e somos dois<br />
Três passaram por nós<br />
E juntos poderíamos ter ido muito mais<br />
<br />
Há de voar sozinho para perecer<br />
Há de me encontrar só<br />
para entender<br />
Que não me apaguei no olhar dos outros<br />
Que não vou morrer aos poucos<br />
<br />
E a gente ainda vai se ver<br />
A gente se encontra<br />
Numa nova plataforma<br />
Numa noite de estranheza<br />
Um passa pelo outro<br />
E o outro apenas há de passar. Só!Anonymousnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-83225101899630499052011-05-04T17:33:00.000-04:002011-05-04T17:33:39.345-04:00E quem não é?Oh, Deus, que isso não exista!<br />
Ele rodando na pista<br />
de terno preto e amassado<br />
o malabarista disfarçado.<br />
Mexendo com o sentimento do povo<br />
Fazendo sofrer tudo de novo<br />
<br />
Com o cabelo seco e desgranhado<br />
o pobre rapaz apressado<br />
joga os fantasmas no ventilador<br />
joga com a vida como na falta de amor<br />
<br />
Quieto e introspectivo<br />
com calma e espírito corroído.<br />
Ele já não mais o que fazer<br />
Se corre cansa<br />
se chora não amansa<br />
<br />
E como vai ser quando todo o ódio se expurgar...<br />
do ser, do sentir<br />
dos medos ali?<br />
Amontoados e anis<br />
desgraçado e infeliz.<br />
Como que sem apego<br />
como que sem sossego<br />
<br />
Ele joga a vida pra cima<br />
e apara com a outra mão<br />
numa roleta russa<br />
sem a mínima emoção<br />
<br />
Jogando com ela que hora pode cair<br />
hora pode seguir.<br />
Hora cai<br />
hora segue.<br />
Já não está nem aí<br />
<br />
Então vem o corte, o veludo<br />
o sangue daquele pequeno escorrendo...<br />
Pequeno ser que já foi, já era<br />
Ora, ora... Simples quimera<br />
<br />
Que era!<br />
Que impera!<br />
Que não supera!<br />
<br />
A criatura que perdeu o sentido...<br />
que se perdeu em volta do próprio umbigo<br />
<br />
Agora sem abrigo<br />
agora não querido<br />
agora morto e enterrado<br />
agora sofro por ter falado!<br />
<br />
Que foi o que foi!<br />
Que fez o que fez...<br />
Que sempre será o desajustado<br />
<br />
O que brincou de ser Deus enquanto pôde<br />
e se perdeu no seu próprio ego...<br />
Se perdeu em forma de adeus... Adeus!<br />
<br />
Ah, deus!<br />
E foi...<br />
Foi-se...<br />
Se...<br />
Se houvesse outra chance...Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-24977291570295555022010-12-25T08:52:00.003-04:002010-12-25T09:22:36.806-04:00Feliz Natal<div style="text-align: justify;">OUÇAM/VEJAM<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><iframe frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/vOkZCop9CUE?fs=1" width="425"></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Senhoras e senhores da turma de 2003:</div><div style="text-align: justify;">Filtro solar!</div><div style="text-align: justify;">Nunca deixem de usar o filtro solar!</div><div style="text-align: justify;">Se eu pudesse dar só uma dica sobre o futuro seria esta:</div><div style="text-align: justify;">usem o filtro solar!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os benefícios a longo prazo do uso de Filtro Solar estão provados e comprovados pela ciência, já o resto de meus conselhos não tem outra base confiável além de minha própria experiência errante. Mas agora eu vou compartilhar esses conselhos com vocês...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Aproveite bem, o máximo que puder, o poder e a beleza da juventude. Ou, então, esquece... Você nunca vai entender mesmo o poder e a beleza da juventude até que tenham se apagado. Mas pode crer que daqui a vinte anos você vai evocar as suas fotos e perceber de um jeito que você nem desconfia hoje em dia quantas, tantas alternativas se escancaravam a sua frente. E como você realmente estava com tudo em cima, você não está gordo ou gorda...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não se preocupe com o futuro ou então preocupe-se, se quiser, mas saiba que pré-ocupação é tão eficaz quanto mascar chiclete para tentar resolver uma equação de álgebra. As encrencas de verdade em sua vida tendem a vir de coisas que nunca passaram pela sua cabeça preocupada e te pegam no ponto fraco as quatro da tarde de uma terça-feira modorrenta.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Todo dia enfrente pelo menos uma coisa que te meta medo de verdade. <b>Cante</b>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não seja leviano com o coração dos outros. Não ature gente de coração leviano. Use fio dental. Não perca tempo com inveja. Às vezes se está por cima, às vezes por baixo. A peleja é longa e, no fim, é só você contra você mesmo. Não esqueça os elogios que receber. Esqueça as ofensas. Se conseguir isso, me ensine. Guarde as antigas cartas de amor. Jogue fora os extratos bancários velhos. <b>Estique-se.</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não se sinta culpado por não saber o que fazer da vida, as pessoas mais interessantes que eu conheço não sabiam, aos vinte e dois o que queriam fazer da vida. Alguns dos quarentões mais interessantes que eu</div><div style="text-align: justify;">conheço ainda não sabem.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tome bastante cálcio. Seja cuidadoso com os joelhos. Você vai sentir falta deles.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Talvez você case, talvez não.</div><div style="text-align: justify;">Talvez tenha filhos, talvez não.</div><div style="text-align: justify;">Talvez se divorcie aos quarenta, talvez dance ciranda em suas bodas de diamante.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Faça o que fizer não se auto congratule demais, nem seja severo demais com você. As suas escolhas tem sempre metade das chances de dar certo. É assim para todo mundo.Desfrute de seu corpo, use-o de toda maneira que puder <b>mesmo</b>!! Não tenha medo de seu corpo ou do que as outras pessoas possam achar dele. É o mais incrível instrumento que você jamais vai possuir.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Dance</b>. Mesmo que não tenha aonde além de seu próprio quarto. Leia as instruções mesmo que não vá segui-las depois. Não leia revistas de beleza, elas só vão fazer você se achar feio</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez. Seja legal com seus irmãos. Eles são a melhor ponte com o seu passado e possivelmente quem vai sempre mesmo te apoiar no futuro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Entenda que amigos vão e vem, mas nunca abra mão de uns poucos e bons. Esforce-se de verdade para diminuir as distâncias geográficas e de estilos de vida, porque quanto mais velho você ficar, Mais você vai precisar das pessoas que você conheceu quando jovem.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">More uma vez em Nova York, mas vá embora antes de endurecer. More uma vez no Havaí, mas se mande antes de amolecer.<b> Viaje</b>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Aceite certas verdades inescapáveis: os preços vão subir, os políticos vão saracotear, você também vai envelhecer. E quando isso acontecer você vai fantasiar que quando era jovem os preços eram razoáveis, os políticos eram decentes e as crianças respeitavam os mais velhos. Respeite os mais velhos!! E não espere que ninguém segure a sua barra. Talvez você arrume uma boa aposentadoria privada. Talvez você case com um bom partido, mas não esqueça que um dos dois de repente pode acabar. Não mexa demais nos cabelos se não quando você chegar aos 40 vai aparentar 85.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cuidado com os conselhos que comprar, mas seja paciente com aqueles que os oferecem. Conselho é uma forma de nostalgia. Compartilhar conselhos é um jeito de pescar o passado do lixo, esfregá-lo, repintar as partes feias e reciclar tudo por mais do que vale.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas no filtro solar... <b>Acredite</b>.</div><div style="text-align: justify;"> __________________________________________________</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Achei vários nomes pra composição original <i>(que é inglês</i>) mas não sei qual é o certo: Tim Cox e Nigel Swatson ou Mary Schmich ou Baz Luhrman e ainda Quindon Tarver</div><div style="text-align: justify;">Adaptação em português: Pedro Bial</div>Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-58653706224000234652010-08-10T03:58:00.002-04:002010-08-10T03:58:34.938-04:00<div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Eu tenho amargado lembranças que eu queria tanto que fossem reais. Nós dois deslizando aos beijos pela parede. Suas mãos grandes deslizando fortes pelas minhas costas, subindo rumo ao meu pescoço como se fossem me esganar de tanto desejo. Meu mar, o que aconteceu a nós dois, hein? Como tanto querer tornou-se tão complicado de entender?</div>Anonymousnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-18595242359303435342010-04-12T03:53:00.002-04:002010-04-12T03:58:26.685-04:00Do começo ao fim<div style="text-align: justify;">E foi assim quando o ví morrer na beira do mar. Nesse mesmo instante correu solto um vídeo na minha cabeça com todas nossas lembranças. Mas isso só não acontece quando você passa por um momento crítico e acha que vai morrer? Não é nessa hora que "a vida passa diante dos seus olhos"? Mas me dei conta que era tudo ao contrário. Tudo que já tínhamos feito estava sendo apagado. As pegadas dele iam sumindo, os copos usados... As mesas que antes tinham nossas duas refeições iam desaparecendo e restava apenas o meu prato.<br /><br />Fiquei observando enquanto o corpo dele boiava e me pus a pensar se era para isso que dedicamos tanto o nosso tempo e todo nosso amor. Porque a vida leva mesmo e não adianta o quanto você queira o contrário. A vida não mima, não faz as nossas vontades. E lá estava eu... Diante da maior tragédia, da maior desgraça que já me acontecera. Não sabia se chorava, se apoiava a cabeça dele no meu peito, se gritava com Deus, se me jogava de um prédio.<br /><br />Apenas tirei o corpo da margem e empurrei de encontro as ondas, elas seriam as mais sábias naquele momento. Chorei tanto ao ver aquela cena pensando no frio absurdo que ele deveria estar sentindo e que eu não estava lá para ajudar. Chorava mais ao pensar que nunca mais ele seria meu, que nunca mais o veria, que nunca mais saberia do seu paradeiro... Se está bem, mal, se precisa de alguma coisa. Ofereci naquela hora seu corpo a Yemanjá, se ela é mesmo a rainha do mar vai saber como cuidar do meu bem.<br /><br />Minha vontade era de virar uma gaivota e voar o mais alto possível, até queimar minhas asas, até não mais existir. Aquela cena de filme, uma praia bucólica, uma paisagem desenhada por nosso Senhor e lá estava eu. Como que preso num espelho, sem conseguir me mexer, sem reagir. Sozinho... só em pensar já doía, tudo doía. Existir já doía. Doía ver o mar tragando toda a minha vida. Doía olhar para frente e não enxergar um fim.<br /><br />Comecei a pensar num fim que fosse decente. O dia da minha morte... lembrei da telenovela "A Viagem", nessas horas a gente fica brega, desesperada. Me recordei do último capítulo, quando chegava a hora de partir da protagonista e de quando ela chegou no paraíso... A primeira a recebê-la foi sua mãe. Naquele momento isso foi reconfortante. Pensar que, quando finalmente me livrasse disso aqui, eu o teria a minha espera de braços abertos correndo pelos campos verdes para o nosso abraço.<br /><br />Ví que de nada adiantaria esperar, que aquilo já era o fim e decidi pelo meu bem ir de encontro ao destino. Tirei o vestido bege de areia e fui entrando. Nesse momento passou novamente o nosso filme, só que dessa vez ele era a respeito de nós dois... Nós dois juntos. Me afoguei naquele dia com um sorriso no rosto. Não senti nada. Acordei e olhei ao redor... Havia um campo verde lindo onde todos passeavam, onde só haviam sorrisos. Levantei e comecei a correr e então o encontrei.<br /><br />Ele olhou para mim e parecia que o meu coração tinha voltado a bater. Sorriu e seguiu em outra direção. Então eu percebi que estava no inferno. Todas aquelas pessoas não tinham nenhuma recordação de suas vidas. Ví que, da mesma forma que acontece na terra, ali eu teria que recomeçar do zero. O pior de tudo isso era vê-lo sem poder tocá-lo da mesma forma. O pior era não poder chorar, porque lá não era permitido. E acordei da cama e vim escrever isso.<br /><br />Às vezes os sonhos ruins vem para nos conscientizar do quanto o tempo é curto aqui nesse plano, por isso escrevo isso. Porque amanhã, quando acharem essa carta, vão entender que nada vale a pena e que ficar por aqui só prolonga o nosso sofrimento. Nossos corpos serão encontrados nus e todos sujos de sangue. Nele um buraco na testa e em mim no coração. Nosso sangue vai fugir para se encontrar em nossas peles e então seremos um só. E nos jornais eles poderão colocar: Casal faz juramento de sangue e vive feliz para sempre.<br /><br />FIM</div>Anonymousnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-86790443553388561702010-03-28T03:40:00.003-04:002010-03-28T19:34:09.944-04:00Naquele momento em particular<div style="text-align: justify;">Minha fundação foi abalada. Minha experiência e jeito verdadeiro de lidar com isso foi fugir. Minhas decisões em terminar estavam ultrapassadas. Eu fiquei na sala estremecida dentro de minhas botas. Naquele tempo em particular o amor tinha me desafiado a ficar. Naquele momento em particular eu soube não fugir novamente. Aquele mês em particular eu estava pronta para investigar com você. Naquele tempo em particular.<br /><br />Nós achamos que dar um tempo seria bom. Por quatro meses nós nos acomodamos e vacilamos. pensamos que um pequeno tempo separados iria limpar as dúvidas que estávamos acumulando. Naquele tempo em particular o amor me encorajou a esperar. Naquele momento em particular isto me ajudou a ser paciente. Aquele mês em particular nós precisávamos de um tempo para descobrir o que a palavra "nós" significava. Naquele tempo em particular.<br /><br />Eu sempre quis para você o que você sempre quis para você mesmo e eu ainda quis nos salvar de todas as maneiras possíveis. Eu ficava ignorando a ambivalência que você sentia e naquele meio-tempo eu me perdia. Naquele meio-tempo eu me perdia. Desculpe, eu me perdia... Desculpe. Você sabia que precisava de mais tempo... Tempo para passar só e sem nenhuma distração. Você sentia que precisava voar sozinho e bem alto para definir o que você queria.<br /><br />Naquele tempo em particular o amor me encorajou a partir. Naquele momento em particular eu soube que ficar com você significava me deixar de lado. Aquele mês em particular foi mais difícil do que você poderia acreditar. Mas ainda assim eu parti. Naquele tempo em particular.<br /><br />Alanis Morissette - That Particular Time (Under Rug Swept)<br />___________________________________<br /><br />Estava com essa música na cabeça desde o começo da semana. Não ouvia há anos e resolvi procurar a tradução. Alguma coisa sempre me puxava para o refrão que ficava tocando na minha lembrança e eu resolvi ouví-la para matar saudade. Tive um susto! Todas as coisas que eu passei no último ano e que voltam agora são ditas nessa canção. Tudo mesmo! Todas as coisas que acontecem na minha vida que as outras pessoas chamariam de coincidência eu vejo como aviso. Não sei se foi outra "coincidência" ter lembrado de That Particular Time nessa altura do campeonato, ainda mais sendo uma música labo B, que realmente só quem gosta de tal artista é que vai conhecer a música. Sei que isso me fez pensar mais e mais.<br /><br /><br /></div>Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-72264487486910966442010-03-13T02:35:00.002-04:002010-03-13T03:09:49.330-04:00<div style="text-align: justify;">Eu descobri que tô nessa pelo medo de ser feliz. Se eu fosse, mudaria tudo. Mudaria para uma realidade que não saberia viver. Não sei o que é não ter problema. E quero continuar assim. Enquanto o sol entra pelas persianas nuas eu estarei vivo lá dentro e quando a noite cair eu vou virar essa carga humana rastejante, pensante, cansada. Eu não vou procurar o doutor, não vou me drogar, não vou sair dessa, não quero. E se for pelo bem, que eu termine só, que termine. Porque essa cabeça já abriga tantos loteamentos de lembranças e demandas que sinto como se não houvesse lugar para mais nada. E o que já existe está mal administrado. O problema nesse ponto é quando as coisas não dizem mais respeito apenas a mim e eu começo a cortar a quem me abraça e isso é uma dor insuportável. Eu corto seus intestinos e o sangue jorra de mim (Tarantino). Enquanto você chora eu sinto estar morrendo e isso me dói, não por mim, mas por saber que isso também aprisiona uma parte sua, que não deveria ver nada disso, que não queria estar vivendo isso. Ao mesmo tempo eu imagino a hipótese de me desligar, sinto também o medo da incerteza de ser um passo errado que vai durar para sempre e eu fico nessa paranóia.<br /><br />Fico pensando "só mais cinco minutinhos" e durmo o dia inteiro. Porque eu tento levantar, olho para as minhas pernas que não se movem. Minha vista embaça, eu enfim pulo da cama mas caio de novo... Tontinho, sem conseguir pensar direito e durmo. E horas depois penso "só mais cinco minutinhos" e fico de olhos fechados chorando por dentro. Repassando todas as minhas obrigações, todos os furos que estou dando com esses minutinhos a mais só para mim e sinto vergonha. Eu enrolo tudo, sento para produzir como se fosse o último dia da minha não vida e tento compensar a falha da manhã. Chego em casa como se tivesse acabado de ser estuprado. Me encolho e olho por tempos as paredes tentando pensar em não pensar. Tomada 2. A angústia me come morto. As coisas acontecem tão rápido apenas em um dia... Um dia é tão curto e daqui a pouco vai nascer e tudo volta outra vez. Parece que vivo o mesmo dia há anos e não consigo sair. Como se fosse uma história de feitiço de um livro antigo que deu certo e eu me fudi! Estou preso.<br /><br />Eu queria sair, Senhor. Não há forças, expectativas, apego, zelo, ego, amor. Aqui só habita o amargo, o azedo, o cinza. Cinza é a minha cor preferida. Vivo na dimensão do cinza. Apaguei as velas do último aniversário desejando não existir mais, mas como a incapacidade bate a porta, é claro que o pedido encontra-se a ser realizado. As próprias mãos não ousam tentar porque há medo de deixar de existir aqui, mas continuar existindo em outro lugar. Não existir é bem simples, é só desaparecer para sempre. Botão direito, excluir, lixeira, excluir do HD. Sonho com o dia da dormida que não vai acontecer o erro do acordar. O dia que nunca mais vai nascer, se Deus quiser. Porque eu já quero desde muito tempo. Odeio a palavra tempo. Não o quero, chega de farsa.<br /></div>Anonymousnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-43963518533228785282010-02-22T01:50:00.002-04:002010-02-22T02:25:05.487-04:00Bebê<div style="text-align: justify;">Essa cólera não é coisa normal vinda de mim. Essa vontade de empurrar e pedir para que você suma de uma vez, suma aos poucos... Nem sei... É uma laranja na minha garganta, uma quebra de bússola, sem norte, sem explicação. São abraços que eu sinto falta na hora de dormir, beijos ardentes que eu não tenho mais, sexo no olho. São tantas as que sinto falta e meu corpo não é meu. Não é de ninguém, não tem dono, não tem preço. É free, é nem sei. Passei por lugares que não aproveitei a fundo, conheci pessoas que sinto falta e que nunca mais vou ver. É tanta falta que bate aqui, é coisa ruim que me adoece.<br /><br />É sal no rabo, bala na agulha, poço sem fundo. É uma fome sem controle, uma entrega inconseqüente que no outro dia muda para arrependimento. Me sinto como criança que espera todos os anos pelo presente de dezembro e que nunca ganha. Eu também quero o meu presente, quero conserto e luz. Sou que nem carro velho que não se pode deixar uma peça dando problema por muito tempo, porque as outras também logo começam a sentir e tudo vai para o saco.<br /><br />E meu motor está nas últimas e não há previsão de recall tão cedo. Não vão me chamar, não vou me arrumar, não vão devolver o óleo que caiu e estragou. E isso assusta muito... Porque tudo é vida e vida não volta. Sento e fico naquela de traçar planos, de tentar deixar o caminho mais atraente possível. Lápis e papel na mão, mas nada sai. O que eu quero? O que eu sou? Não sabo... "Esses pais fodem a cabeça dos filhos, né?", completamente, minha amiga, totalmente!<br /><br />Comecei o ano com a promessa de virar gente. Mas a única coisa virada é essa minha vida que está de pernas para o ar e eu não tenho força o bastante para colocar ordem e arrumar esse galinheiro. Lugar úmido, fechado, mãos atadas, flores, palidez, boca roxa, será que isso é para mim? É o que eu queria por hora, por hora eterna, diria. Está difícil, meu amigo. Eu tenho humor Romeu & Julieta, queijo com goiabada. É uma mistura intragável, mas há quem coma.<br /><br />Só tive certeza de algo que pensava há muito tempo: eu não quero sair daqui! Às vezes quero muito ir embora, ficar por conta, mas depois das últimas experiências vejo que isso não é para mim, que sem minhas coisas sou nada. Meus filhos são os amigos que eu cuido, namorado, minhas escrituras, meu som, minha loucura, meu cigarro, meu e-mail, minhas fotos. Minha vida atualmente (e sempre foi) é baseada em outros microorganismos que vivem em mim, que eu alimento, pesquiso e me entrego. E a minha droga é o fato de estar sempre conectado com elementos que já passaram. Remoer, reviver, reaprender, reconstruir, remoldar, reerguer. É foda!<br /><br />Penso que algumas vezes queria ser como tantos outros. Não pensar, não saber dissernir, não saber falar, apenas preso nas Playboy da vida com a esperança que o papai me compre aquela roda "filé" para eu ir "pizerá" com os "cara". A grama do vizinho é sempre tão, tão, tão mais verde, né? Mas não sei ser medíocre. Não sei ser médio. Prefiro continuar sendo péssimo ou ótimo, sempre fui de opostos mesmo. Mas médio não, é sem graça... Gosto de holofotes que me abarquem e não o contrário.<br /><br />Eu não sei lidar com as diferenças, aliás, com as mudanças, perdas, testes, adversidades. Eu corro, maninha. Sou preguiça em osso e carne. Sou dilúvio amazônico, cascata de asfalto. É difícil se desvenciliar de um rótulo. Cresci ouvindo que era estranho, diferente, mas isso nunca foi realmente um problema. Não até hoje... Se sou mesmo, bem... Eu sou! Lembro que quando eu tinha, sei lá, uns sete anos dizia para minha mãe que eu já tinha 33. Eu tinha lembranças mais antigas que eu e sempre entendia tudo o que me falavam. Sempre sabia exatamente o acontecia ao meu redor e nem precisava de muita explicação. Eu tive que amadurecer na velocidade da luz e ser homenzinho aos 11.<br /><br />Agora quero ser menino, meu caso foi igual ao daquele filme recente que tem o Brad Pitt como protagonista. Acho que estou regredindo. Cada vez mais quero ir para a fase de infância, na qual eu possa me livrar da responsabilidade, das dores da alma e da punheta. Queria só uma vez poder ser uma criança normal, com problemas idem e ser cercado de mimo e amor. Queria caber na palma da mão e dirigir carrinhos de brinquedo. Queria virar feto e descer privada abaixo. Porque é assim que eu tenho me sentido: retraído, indefeso, pequenino, dependente e sempre de olhinhos bem fechados... Imóvel.<br /></div>Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-1253747435385975232009-11-26T03:48:00.004-04:002009-11-26T04:04:55.103-04:00UntitledMinha razão não lúdica suspira pensamentos presos/ brisas leves aleatórias/ traços neurais pulsantes/ Meu espaço está aberto entre dedos e dentes/ esperando carne quente para acolher os ossos/ Transmiti o mal como quem goza de prazer/ sem pudor e de olhos fechados/ esperando pelo cigarro derradeiro para marcar a fogo e ferro/ Explorei a luxúria como quem domina touro bravo/ não foram oito, mas sim eternos segundos dopado de adrenalina/ me senti no leme do mundo.<br /><br />Meu intestino embrulha, repulsa, remexe e grita com doses exageradas dos goles de lama e ló/ Sinto fome do branco/ Me vendo ao verde/ Me atiro aos pombos/ Invado varais de roupas alvas e depois repouso no teu peito/ Acordo num deserto de nuvens/ em cima está a terra/ embaixo o céu/ no meio eu, a insanidade em pessoa, despido de emoções/ Sem preconceitos e preceitos.<br /><br />A giz, caravelas de formigas em alto mar/ a bordo de suas folhas/ Água por todos os lados/ sem nadar contra a maré/ deixando levar seus ovos/ Morrendo pela decepção de ver seu império desmoronar/ Com patas cansadas demais para correr/ Apáticos bastante para deixar morrer e achar que a falta de sono é apenas insônia/ Apenas insônia/ Insônia apenas.<br />...<br />..<br />.Anonymousnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-1273669335581388472009-11-10T05:01:00.001-04:002009-11-10T05:14:57.101-04:00Irritabilidade Emocional<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_OXceAma6rtc/SvkukoRv_CI/AAAAAAAAAy4/4QND6ZRbvBw/s1600-h/Irritabilidade+Emocional.JPG"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 228px; height: 400px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_OXceAma6rtc/SvkukoRv_CI/AAAAAAAAAy4/4QND6ZRbvBw/s400/Irritabilidade+Emocional.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402400434829655074" /></a>Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-52483606670000047562009-10-17T05:52:00.008-04:002009-10-17T06:46:25.009-04:00Sombra de Tidebes saber<br />que hay pedazos de tu boca sin querer<br />regados por aquí<br />y que tropiezo cada día sin pensar<br />con un viejo recuerdo más<br />y alguna nueva historia gris<br />si no puedo estar contigo<br />ya no puedo estar sin ti<br />cada vez se hace más duro ser feliz<br /><br />me sigue rodeando<br />la sombra de ti<br />y siguen rodando por ahí<br />todas las palabras que dijimos<br />y los besos que nos dimos<br />como siempre<br />hoy estoy<br />pensando en ti<br />.<br /><object width="320" height="265"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/8KZA_fZTWLA&hl=pt-br&fs=1&rel=0&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/8KZA_fZTWLA&hl=pt-br&fs=1&rel=0&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="320" height="265"></embed></object><br /><div style="text-align: justify;">Realmente de ontem para hoje tropecei num monte de lembranças sem querer. Lembrei de coisas que eu tinha deixado no lugar mais alto da prateleira. Mas não há jeito, porque uma hora tudo volta de uma vez só. Com a intensidade de um parto, de um grito de morte, de tudo que tem de mais forte nesse mundo. Começou com Love In The Afternoon... fui lá atrás e voltei rapidinho... Nem tão rápido, na verdade... Fiquei remoendo pratos vazios, lambendo as sobras, catando os restos... até que secou, que eu sequei. Odeio quando bate essa nostalgia que eu insisto em bater no peito e dizer: "Eu não!". Não sou mais disso... De fato não sou mais mesmo. Só acontece nos momentos de fragilidade, quietude e confinamento. Na hora que soa o "Eu continuo aqui... Com meu trabalho e meus amigos... E me lembro de você em dias assim... Um dia de chuva, dias de sol. E o que sinto não sei dizer". Datas passadas, muito passadas eu ainda nem trabalhava, nem sabia o que fazer da vida e hoje eu realmente trabalho. Então ouvir esse trecho nos dias de hoje para mim bate mais certeiro do que qualquer outra coisa. É como se agora a versão batesse mais verdadeira ainda. Para me lembrar que as coisas passam nesse coraçãozinho e não morrem... Porque eu não sou de matar nada. Não mato nada que sirva para lembrar o que eu fui e porque estou assim, eu sou, né.<br /><br />Em momentos como esses me bate aquele famoso desespero. Não existe hora agora, nem certo e errado. A única coisa certa é o que eu quero fazer, que é sair e procurar tudo aquilo para juntar, grudar embaixo da minha asa e ver que eles ainda são eles e que eu também ainda estou por aqui. Eu sinto que se até o ano que vem não realizar as coisas que são prioridades para mim... Sinto que senão conseguir fazer... vou acabar secando por dentro, sabe? Vou apodrecer por dentro e não vai existir canção que cure, abraço que conforte ou o "caralho-a-quatro". Sabe também quando você sabe o que é o certo a fazer. Quando você tem de deixar a pessoa livre para que ela possa ser feliz sem a sua intervenção, sem você alimentar uma coisa que não existe... Mas aí por outro lado você não consegue porque essa é a sua colinha, é o "eu também sinto sua falta" que vai lhe voltar quando você estiver precisando ouvir isso. Eu não quero me dar falsas esperanças, não. E nem quero ser injusto ou filho da puta com uma pessoa que não merece. Mas até o final do ano eu não sei o que vou fazer... Talvez eu alimente mais os pombos, talvez eu me tranque de uma vez e deixe o outro seguir o próprio caminho... Mesmo que para isso eu tenha que cravar um machado no peito do outro.<br /><br />De uma das únicas certezas que eu tenho sobre tudo é que meus posts nunca vão mudar. Com o tempo poderão ficar mais aprimorados, mas o assunto sempre vai ser o mesmo. Eu vou sempre entrar aqui para contar como eu me sinto sobre as mesmas coisas, como cometo os mesmos erros e como ainda acredito nos mesmos heróis que nunca vão me salvar. E eu sinto tanta falta de algumas coisas, sabe? O bom de quando eu era adolescente é que coragem nunca me faltava... Coragem e força, duas virtudes que eu sabia administrar muito bem. Mas é que tanta coisa matou uma parte do André, sabe? Com o tempo eu passei a ser o Handreh. Algumas pessoas que eu conheço só conhecem também uma parte de mim. Eu prefiro ser a piada do que ser eu mesmo. Isso não sei explicar direito. Não é bem ser a piada, mas é ser a pessoa... Nem sei... É meio que uma personagem, como se eu me agarrasse a uma coisa naquela hora, naquele lugar, que... Que? Não sei explicar.<br /><br />E para finalizar... Ainda é difícil para mim controlar meus dedos. É difícil focar em outra coisa que não seja discar tal número só para ouvir uma voz e com aquele fio de esperança... Uma esperança de que ainda há jeito. De que aquele peito ainda incendeia pela minha falta, que vai ficar tudo bem. Que eu vou ter mais uma vez conversas durante a madrugada. Conversas longas e sinceras com choro e sorrisos... Abraços e beijos e aquela coisa do "eu sei como é isso... Vai ficar tudo bem". Eu sinto falta desse suporte... Daqueles braços, dos apelidinhos, dos beijinhos "escorregadios", da cama, do cheiro do quarto, do perfume, das saídas no carro para lugar nenhum. Sinto falta de ser o seu "Curubinha". E em horas como essas eu vejo que o caminho que eu sigo (e vou sempre seguir) está entre o céu e o inferno. Mais no inferno, devo confessar. Às vezes é tão difícil ligar o botão do foda-se e seguir aquilo que você sente... Que você sente não, que você é! Às vezes eu me canso... Nunca me arrependi por tal decisão, mas de vez em quando me bate uma canseira incrível. Como se fosse o fim mesmo.<br /><br />Tenho evitado as saídas porque nem sempre quero ver aquelas pessoas com quem eu me sinto tão bem. Às vezes não me sinto disposto a ouvir o que o outro tem a dizer, a tentar ajudar em tal problema. Eu não quero mais isso para mim, não. E por essa razão tenho preferido ficar no meu fumaceiro com minhas séries água com açúcar. Tenho tido preguiça para ficar olho no olho, para ouvir, para dialogar. Eu só quero falar de mim, só quero fazer os programas que tenho em mente. Só quero aquelas pessoas que eu pensar na hora e sem mais ninguém. Não quero compartilhar. "Lembro das tardes que passamos juntos. Não é sempre, mas eu sei que você está bem agora... Só que nesse ano o verão acabou... Cedo demais!", tocou esse trecho agora. Eu fico querendo sair, mas aí eu não sei para qual lugar ir e penso nas pessoas que talvez pudessem ir comigo. As que eu quero, mas aí também me dá preguiça de chamar... Humanofobia... Devo estar sofrendo disso... Sinto saudade de ser eu de antes. De ser besta e sentimentalóide. Com aquele enorme esforço de não deixar a ninhada se dispersar... Com aquela preocupação 24h por dia sobre o todo... Queria ser mais assim, queria ter mais força de vontade. Mas eu não posso mais. Eu não consigo mais... Por que?<br /><br /><a href="http://vagalume.uol.com.br/shakira/sombra-de-ti-traducao.html"><br />Shakira - Sombra de Ti</a><br />do álbum "Dónde Están Los Ladrones?"<br /></div>Anonymousnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-34222397229050734892009-10-03T06:36:00.000-04:002009-10-03T06:37:17.684-04:00Manicomial<div style="text-align: justify;">Não esperava dormir sozinho hoje à noite, na minha última noite... Não esperava chegar ao fim do meu dia estraçalhado, derrotado... Não esperava jamais que você me machucasse, jamais! Não contava que as minhas forças agora são suas e só suas. Eu perdi o controle sobre o todo, perdi completamente as rédeas desta história que eu espero que tenha um final feliz, juro que espero!<br /><br />Estou nu em pêlos, com a alma despida e a cara preparada para levar os tapas, para sucumbir as sua taras, mas você não... será que algum dia você esteve? Será que toda essa incerteza é só mais uma viagem dessa minha histeria descontrolada? Talvez, apenas talvez, eu possa estar inebriado pela sua companhia. Talvez, mas apenas talvez, eu já tenha entregado mais do que eu esperava e talvez, quase que certeza, você já levou meu coração com o melhor de mim e eu estava dormindo... Nem percebi...<br /><br />Eu estava dormindo, você estava acordado, eu estava sonhando, você esteve acordado. Eu não era mais eu, você... ah, você... era apenas a sombra do que eu pensei que fosse. Você era mais um dos personagens voltando novamente para a minha vida... para me surpreender e me capturar. Ah, como eu senti sua falta, sabia? Eu não sabia!<br /><br />Não queria, não podia, eu não sentia mais nada, não sabia que ainda sabia sentir e me desvirtuar daqueles caminhos tão certos, agora tão tortuosos, que me fazem sentir tão embaraçado e cheio... Cheio de sentimentos incoerentes, sentindo o oposto daquilo que eu temia e afastava pra longe... Eu não, não queria!<br /><br />Prostitui-me diversas vezes prostrado no absurdo, por tão pouco não me reconhecia... Eu acordava molhado de suor e gozo pelo corpo e vestes e chegava em casa na velocidade de uma bala... Escovava os dentes, tomava banho, pingava colírio e fingia ser uma pessoa melhor. Eu pendia para o pior, você sempre soube, você não fez nada.<br /><br />Eu lhe pedi várias vezes, deixei pistas no seu armário, nas suas calças e em toda a sua demência. Você sempre adormecia, sempre me amarrava para me comer com unhas e dentes na manhã seguinte. Eu já não gritava, não expressava, não ansiava mais por nada... Ora, eu havia me acostumado a ser o seu brinquedinho vulgar... Mesmo sem saber se estava correspondendo as suas expectativas, mas eu gostava de pensar que sim, que sim pelo menos uma vez. Pensar positivamente como se isso fosse afastar todos os problemas e me levar para um lugar comum.<br /><br />Eu repeti, eu escandalizei, eu lhe implorei que não fosse. Implorei para que ficasse comigo, para que fôssemos nós e não apenas você ou eles... Vendi-me por um pouco de adrenalina e sentei para ver, paguei por ser assim. Por não ter um preço fixo e por procurar sempre quem podia pagar mais... Por quem podia ser mais útil para ocupar os meus espaços vazios e assim, quem sabe, dormir um sono tranqüilo ao invés de ficar acordado.<br /><br />Você sabe que está com o poder nas mãos... Faz eu me sentir mais desesperado. Faz com que eu roa as unhas e o sangue sem pestanejar... Invade meus sonhos, escarra no meu sexo para depois me tomar como seu... Novamente seu, você sabe, apenas seu. Você gosta! Eu gosto, quem não gosta? Quem não sente? Eu sinto, eu embarco, eu escarneço mas olhando sempre para os lados com um fio de medo. Eu não sei mais o que faço, só sei que seu sorriso me hipnotiza e as suas mãos encaixam no molde exato das minhas. Nessa hora eu esqueço todo o emaranhado, toda a parte difícil e volto abanando meu rabo para você. Você sabe e você gosta! Quem não gosta? Quem não sente?<br />.<br />Handreh<br /><br /><br /><br /><br />Eu amo esse texto. Amo!<span style="display: block;" id="formatbar_Buttons"><span class="" style="display: block;" id="formatbar_JustifyFull" title="Justificar" onmouseover="ButtonHoverOn(this);" onmouseout="ButtonHoverOff(this);" onmouseup="" onmousedown="CheckFormatting(event);FormatbarButton('richeditorframe', this, 13);ButtonMouseDown(this);"><img src="img/blank.gif" alt="Justificar" class="gl_align_full" border="0" /></span></span> Por isso resolvi postá-lo mais uma vez.<br /></div>Anonymousnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-35991602018994914902009-10-03T06:27:00.000-04:002009-10-03T06:28:30.069-04:00Maria Bethânia - É de Manhã.<br />Queria ver um show dessa mulher, queria mesmo.Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-56874115149035451942009-09-22T05:32:00.002-04:002009-09-22T05:35:32.199-04:00Curriculum Vitae<div style="text-align: justify;">Eu já dei risada até a barriga doer, já nadei até perder o fôlego, já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado. Já fiz uinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho e até já brinquei de ser bruxo. Já quis ser violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote por telefone, já tomei banho de chuva e acabei me viciando.<br /><br />Já roubei beijo, Já fiz confissões antes de dormir num quarto escuro pro melhor amigo. Já confundi sentimentos, peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado e já chorei ouvindo música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de bunda. Conheci a morte de perto e agora anseio por viver cada dia.<br /><br />Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre e voltei no outro instante. Já saí pra caminhar sem rumo, sem nada na cabeça, ouvindo estrelas. Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só. Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir os meus lábios dormentes, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.<br /><br />Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade. Já deitei na grama de madrugada e vi a lua virar sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.<br /><br />Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção guardados num baú chamado coração. E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: "- Qual sua experiência?", essa pergunta ecoa no meu cérebro.<br />"Experiência...experiência...", será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência? Não!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!<br />.<br /><br />Eu tenho esse texto há anos guardado no meu pc. É da época do começo da minha adolescência. Achava tão lindo e, como todos os meus documentos são uma bagunça e possuo uma infinidade de pastas, nunca mais o tinha visto. Mas hoje, por acaso, eu o achei... lembrei dia desses e até pensei que não tinha mais... a linguagem é simples, bem adolescente e objetiva... eu gosto... poderia estar com uma escrita melhor, mas desse jeito já está ótimo. Pena que não sei o nome do autor, mas é isso. É muito fácil de se identificar.<br /></div>Anonymousnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-13100278805922043612009-09-15T04:34:00.003-04:002009-09-15T04:51:47.671-04:00Meus parabéns myself<div style="text-align: justify;">E mais uma vez eu espero a chegada da data de hoje. Esse ano foi diferente, em alguns dias eu cheguei até a esquecer, porque geralmente começo a contagem um mês antes e fico ansioso. E fico com cara de cu e fico feliz e vou alternando até chegar o "grande dia". Eu sempre tenho o sentimento que muitas coisas vão acontecer e todas só neste dia. Fico arquitetando, pensando que vou ao trabalho, vou receber parabéns... bolinho... vou chegar a noite em casa para jantar, tomar banho e ir para e passar pelo mesmo processo.<br /><br />Só não sei ainda o que vai acontecer na madruga, se vai dar certo mesmo ir a festa da Semana da Diversidade, se eu vou me divertir ou se vou passar a noite esperando o telefone tocar, com medo de quem ainda não ligou esquecer. Queria que todo mundo fosse. Fico me imaginando na pista de dança morrendo de pular, ao som de uma música que eu saiba a letra e ao meu redor todo mundo. Todo ano é a mesma coisa, os mesmos desejos, os mesmos medos. A vontade de sair e vontade de ficar em casa. O medo de me arrepender de ficar em casa e ter de esperar pelo próximo ano e o medo de ficar decepcionado se as coisas não correrem hoje como eu quero. Ser virginiano é foda... e imagina com ascendente em escorpião, uhmm.<br /><br />Queria acordar, me olhar no espelho e me achar a pessoa mais comestível da face da terra. Queria roupa nova, ser o centro das atenções... só por hoje. Presentes não, não faço questão MESMO. Meu presente é algo insubstituível, que é a presença das pessoas que eu amo. Os abraços, recontar histórias... lembrar... morrer de rir. Chegar bêbado de manhã de felicidade. Ganhar beijinho, massagem, peito para dormir... ai, ai. Como é difícil esse dia para mim e como SEMPRE vai ser.<br /><br />Queria só hoje não me sentir miserável e não ficar remoendo coisas antes de dormir. Pensando que eu poderia ser uma pessoa melhor, que a partir de amanhã vou mudar uma série de comportamentos e que, enfim, vou ser uma pessoa melhor. Não queria me encomodar tanto comigo mesmo, não queria sentir arrependimento e nem medo de não ser mais querido. O tempo passa, passa e parece que eu ainda sou um adolescentezinho medroso. Esse sou eu, né... fazer o que? Pois bem, vou dormir meu soninho de beleza e vou acordar para o dia mais feliz da minha vida. O dia em que os sonhos vão se realizar, que o celular não vai parar de tocar e ainda o dia em que eu vou ver todo mundo reunido só pela minha causa. Eu sou egoísta, por que não?<br /></div>Anonymousnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-72833039064745352792009-09-14T04:55:00.001-04:002009-09-14T05:20:35.959-04:00Alta VelocidadeMinha razão não lúdica<br />Suspira pensamentos presos<br />Brisas leves aleatórias<br />Traços pulsantes neurais<br /><br />Meu espaço está aberto<br />Entre dedos e dentes<br />Esperando carne quente<br />Pra acolher os ossos<br /><br />Transmiti o mal<br />Como quem goza de prazer<br />Sem pudor e de olhos fechados<br />Esperando pelo cigarro derradeiro<br />Pra marcar a fogo e ferro<br /><br />Explorei a luxuria<br />Como quem domina touro bravo<br />Não foram oito<br />Mas sim eternos segundos<br />Dopado de adrenalina<br />Me senti no leme do mundo<br /><br />Meu intestino embrulha<br />Repulsa, remexe e grita<br />Com as doses exageradas<br />Dos goles de lama e ló<br /><br />Sinto fome do branco<br />Me vendo ao verde<br />Me atiro aos pombos<br />Invado varais de roupas alvas<br />Depois repouso no teu peito<br /><br />Acordo num deserto de nuvens<br />Em cima está a terra<br />Embaixo o céu<br />No meio a insanidade em pessoa<br />Despida de emoções<br /><br />Sem preconceitos e preceitos<br />A giz, caravelas de formigas<br />Em alto mar à bordo de suas folhas<br />Por todos os lados<br />Sem nadar contra a maré<br />Deixando levar os seus ovos<br /><br />Morrendo com cada decepção<br />De ver seu império desmoronar<br />com as patas cansadas demais pra correr<br />Apáticos o bastante pra deixar morrer<br />E achar que a falta de sono<br />É apenas insônia<br />.Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-68390006015272758032009-09-05T23:41:00.003-04:002009-09-05T23:47:15.086-04:00Holofote MalditoA minha mente é um picadeiro<br />Pra eu me sentir melhor...<br />Preciso de aplausos<br />Preciso que os meus leões...<br />Estejam domados<br /><br />Meu globo da morte está...<br />Cercado de crianças<br />Meus palhaços tem uma...<br />Tristeza doentia<br /><br />Ainda me falta equilíbrio<br />Pra andar na minha...<br />Corda bamba de vida<br />Meu respeitável público...<br />Às vezes me deixa na mão... na mão<br /><br />Jogue sua luz...<br />No inferno, holofote maldito<br />Jogue o seu calor...<br />Em quem seja bom...<br />De coração...<br />Oração!<br /><br />(Pai do céu, alivia meu calvário<br />Me tira desse show bizarro)<br /><br />Minha lona está...<br />Indo embora...<br />E ela vai...<br />Ela vai embora.Anonymousnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-32657912554456511142009-08-13T20:33:00.003-04:002009-08-16T16:57:16.533-04:00<div style="text-align: justify;">Ainda guardo com muito carinho a recordação daquele dia, lembra? O dia em que você tocou piano pra mim. Eu enrolado no edredom de pé descalço no chão e você de roupa íntima clara sentado ao piano tentando lembrar das notas. Lembra dos passeios pelo seu labirinto branco e do nosso cubo que por tantos lugares nos levou. Cubo ou máquina do tempo? Nem saberia dizer a diferença entre essas duas coisas, não como elas significaram pra nós dois. Agora, sem a sua referência, me sinto tão perdido, sabe? Tenho zilhões de coisas pra fazer, arrumar, arquitetar e executar... Mas a sua ausência insiste em me deixar de cama. Sinto meu corpo doente e pesado, sinto dificuldade em viver plenamente. Como se meus órgãos estivessem condenados a repousar e todo o resto com vontade de voltar pra terra.<br /><br />Querido, de todas as coisas pelas quais passei, de todas as despedidas, de todas as ausências, você é a que mais me corta a pele. Dizem que os artistas sofrem mais, por isso mesmo até chego a confundir. Não sei se minha arte é o canto ou se é a arte de sofrer, já que esta última encaro com perfeição. Não sei se dou conta de começar tudo de novo, sabe? Alguém novo, manias novas, cheiros novos, beijos, enfim... uma série de circunstâncias que não me agradam. Nunca fui de gostar de mudanças, muitas vezes prefiro continuar no podridão do que ter que mover um músculo e dar início a um processo doloroso de readaptação.<br /><br />Se todas essas reclamações servissem pra algo. Se toda vez que eu abrisse minha boca pra reclamar, se toda vez adiantasse algo, se valesse a pena... Mas não, nada. Nada, essa palavra é tão triste, tão vazia e ainda mais pra mim, que sempre adorei a sonoridade das coisas, sempre adorei pensar sobre o significado real de algumas palavras. Eu poderia dizer que não sinto nada, mas sinto, sinto muito... sinto tudo ao mesmo, me sinto mal. Sinto péssimo...<br /><br />Tenho sonhado com você, tenho pensado muito, avaliado e reavaliado todas as situações. Não sei dizer o que me cativa ou me prende a você, só sei que é algo tão forte que é como se fizesse parte de mim. Tudo muito clichê, tudo muito conhecido. É difícil falar de amor sem que eu consiga me remeter ao brega, a toda normalidade. Sinceramente cheguei a pensar que essa era a minha hora, que tinha achado alguém pra vida, mesmo essa pessoa sendo tão diferente de mim. Em todos os sentidos. Desilusão é uma palavra tão amarga que não dá pra citá-la sem fechar a cara, por mais que você tente. E é este um dos vários sintomas que eu tenho sentido ultimamente dessa doença que é querer tanto você pra mim e só pra mim.<br /><br />Tenho repetido nos últimos dias que estou em processo de cura, cura, cura... Que palavra linda! Mas não me sinto realmente em terapia. Não sinto que as coisas vão melhorar tão cedo e que eu vou conseguir acordar entusiasmado pra que o dia comece logo. Não me vejo mais como antes. Não sinto remorso por não me importar mais tanto com os outros, por não ser presença constante na vida de outrém. Não tenho mais a mínima condição mental de cuidar de alguém que não seja eu (ou você). E nesses momentos é que eu me vejo como um monstro. Eu não era assim, não era tão apático, tão sem amor as coisas, as pessoas.<br /><br />Temo que daqui pro fim as coisas piorem mais. Tudo que eu quero nesse momento é ir, não por você, nem nada específico. É que eu não vejo mais graça nas coisas simples, não vejo mais graça nas grandes emoções. Cada vez mais me sinto perdendo o real significado das coisas que antes eram importantes, perdendo a noção das coisas e o amor a minha vida. Nenhum assunto me atrai, nadica! Nenhuma companhia tem me chamado realmente atenção pra sair de casa e me entorpecer. Sou só apatia: 1 Impassibilidade de espírito. 2 Indolência. 3 Teol Indiferença total em relação às coisas terrestres. 4 Filos Ausência de afetos e paixões. Antôn (acepção 2): vivacidade.<br /></div>Anonymousnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-70619255841082328722009-08-07T14:04:00.000-04:002009-08-07T14:52:25.303-04:00The Last Goodbye - Jeff BuckleyEsse é o nosso último adeus<br />Eu odeio sentir que o amor entre nós morre<br />Mas acabou<br />Apenas ouça isso e eu irei embora:<br />Você me deu mais pra viver do que jamais saberá<br /><br />Sim, esse é o nosso último abraço<br />Devo eu sonhar e ver sempre o seu rosto?<br />Por que a gente não consegue ultrapassar esse muro?<br />Bem, talvez seja por que eu nunca te conheci mesmo<br /><br />Me beije, por favor, me beije<br />Mas me beije por desejo, baby, e não por consolo<br />Você sabe que isso me deixa zangado<br />Porque eu sei que com o tempo<br />eu só farei você chorar<br />Esse é o nosso último adeus<br /><br />Você disse: "não, isso não pode acontecer comigo" ?<br />Você correu para o telefone para ligar?<br />Havia uma voz ruim no fundo da sua cabeça dizendo<br />"Talvez você nunca o conheceu mesmo"?<br /><br />Bem, os sinos lá na torre da igreja tocam<br />Queimando vestígios dentro desse meu coração<br />Pensando tanto no seus olhos doces<br />E nas lembranças dos seus suspiros<br />Que diziam "acabou"<br />Acabou<br />.<br /><br />Se encaixa como uma luva... uma luvaAnonymousnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-53810525464703261712009-07-14T18:27:00.001-04:002009-07-14T18:37:36.817-04:00Um ano =)<br />Um ano de namoro, como dissemos, aos trancos e barrancos... com férias de quatro meses, mas ainda sim um ano e isso me faz tão feliz, sabia? Um ano de namoro, gosto de repetir. Te amo muito!<br />o/Anonymousnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-45214659475433958082009-05-30T05:59:00.002-04:002009-05-30T06:36:03.700-04:00<div style="text-align: justify;">No meu caso a primeira reação é a que fica. A primeira reação tem sido apatia, tenho muito receio ao citar esse termo, porque já faz anos que não me sentia assim, como uma caixinha vazia. Um saquinho de refrigerante vazio jogado na avenida movimentada, e eu lá, no meu mundinho de plástico me sentindo apático. A diferença dessa vez é que eu não quero ninguém, não quero ver, falar e tampouco atender ligações. É por esse motivo que às vezes troco de chip, migro para outro número escondido, para não ser grosso, para não falar a verdade. Que seria, não suporto ouvir a sua voz hoje, nem a sua e nem a de ninguém! Eu quero ir pra um lugar e conversar apenas com um determinado número de pessoas, mas quem disse que eu sei onde raios fica esse lugar e quais são essas pessoas?<br /><br />Em todo caso eu tenho me mantido vivo. Meu espiríto e corpo gritam para que eu fique em casa e adormeça... Só que eu não consigo fazer isso. A impressão que tenho é que faz anos que eu não saio de casa para me divertir e quando saio não sei o que fazer. Tenho me sentido muito nu, ando cansado de conversar sempre as mesmas coisas, de ter que expressar meu ponto de vista. Não, não... É o que menos quero. Até as coisas que me davam prazer já não servem, nem o canto, nem conversas sobre tal assunto e nem isso ou aquilo. Me transformei num monstro troglodita louco por comida. Quando minha mãe viajou sofri muito nesses aspecto, perdi 5kg e só agora, meses depois, é que recuperei o peso que estava antes... Que era bem novo, por sinal. Meu 1,76 de altura finalmente voltaram a comportar 65kg... 65 tímidos kilos que mal me satisfazem.<br /><br />Olho para outros corpos querendo sugar toda aquela gordura. Querendo que da próxima que eu vá me olhar no espelho veja um cara que eu não ache ridículo, vendo alguém que eu não sinto o maior tesão. Dos males esse é o menor, esse é o menor. Ando sem paciência para brincadeiras, para gente estúpida e grossa, para a falta de respeito e de gentilezas. Costumo ser uma pessoa muito gentil, muito polida nesse sentido e não agüento vozes gritando ou quem passa pelo outro e não diz pelo menos um "oi". Cansei de ver o nascer do sol da minha janela, com um corpo zumbi que levanta e automaticamente vai parar na frente do espelho apenas para constatar o óbvio: minha cara está destruída. Nem mesmo mudando meus hábitos feio eu tenho me sentido melhor, muito pelo contrário, me falta algo, falta vida pusando nesse peito bruto. Falta endorfina, falta tudo.<br /><br />Eu levanto no meio da noite da minha cama horrívelmente quente para ir a cozinha beber água e o medo e coragem me perseguem. Eu sei que há um fantasma no corredor, desde a minha infância, eu sei que ele vai estar lá e eu não quero vê-lo, mas ao mesmo tempo eu quero saber quem é. São tantas coisas pelas quais venho passando em silêncio, há tanta paz no inferno que estou passando que não sei dizer ao certo porque me sinto tão infeliz e mal amado. Já não quero mais o meu amor ex, já não quero mais nada, ninguém, mas me sinto perdido em meio a todo o lixo. Quero sumir numa noite dessas e ser encontrado sem saber quem sou... Quero me perder nessa minha loucura aparente. Eu só quero e nada consigo fazer, porque é muito querer sem saber do que eu realmente preciso agora. Quero paz e não sei o que é o silêncio.<br /></div>Anonymousnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-56681306618801636352009-05-26T07:23:00.002-04:002009-05-26T07:27:33.630-04:00<div style="text-align: justify;">Vou começar a buscar outras coisas... tenho procurado diversas faculdades que oferecem cursos de extensão em jornalismo ligado a cultura. Quem souber de algo nesse sentido, por favor, me avise... também serve palestras, conferências, congressos, convenções... sei lá, qualquer coisa. Quero dar um tempo da terrinha para conhecer outras coisas.<br /></div>Anonymousnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-44876896242272259962009-05-19T06:37:00.005-04:002009-05-19T07:29:48.791-04:00<div style="text-align: justify;"><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/WIVh8Mu1a4Q&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/WIVh8Mu1a4Q&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />Você tem razão, eu tenho me escondido mesmo. Mas é porque quanto mais as coisas acontecem menos eu tenho vontade de falar de mim, de desabafar, de me expor. E agora não vai servir ninguém que não seja o meu número, desculpe. O mundo desabando em água lá fora e eu aqui dentro sem noção de nada, imerso em sonhos que eu nunca lembro ao acordar, que eu nunca sei como foi. Eu cheguei a falar que estou com problema de circulação? Pois é, eu vivo com as pernas doloridas, sempre cansadas, ví o anúncio de um remédio dia desses na TV que serve exatamente para isso... vou começar a tomar. Agora estou ouvindo Um Girassol da Cor de Seu Cabelo do Lô Borges, lembra? É lindíssima, eu adoro! Eu prefiro ficar final de semana em casa mesmo, produzindo minhas coisas, tocando em frente os meus projetos em silêncio... é tão bom, sabe? Amanhã eu ligo, caso isso não aconteça então não me ligue, porque ultimamente eu não tenho vontade de falar com ninguém por telefone, você só terá raiva porque vai chamar várias vezes e eu não vou atender. Dormi 20 horas, acredita? Não comi, tomei água, levantei e muito menos trabalhei ou assisti aula, não sei o que acontece, mas quanto mais eu durmo, mais eu tenho vontade de dormir. Acho que não estou bem.<br /></div>Anonymousnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5890553477593597187.post-23730916211323652732009-05-17T08:00:00.002-04:002009-05-17T08:07:56.595-04:00<div style="text-align: justify;">Quando eu penso coisas do tipo "queria que visse o quanto sofri e estou sofrendo por você. O quanto já chorei... Queria poder ter vídeos de todos esse momentos para enviá-los a você, para, quem sabe, voltarmos a ser o que éramos, mesmo que da sua parte seja só pena", reconheço que o tamanho do meu desespero é macro e esses dias de frio junto dessa coisa que ouvir a sua voz me dá são muito para mim, muito mesmo! Talvez se você tivesse essa noção nós já estivéssemos voando juntos, migrando nesse final de semana gélido para uma praia no Caribe. Queria tanto ter calma e me conformar com essa situação de saber que não tenho mais um beijo de boa noite fixo e mais, saber que o seu nome no identificador de chamadas do meu celular serão cada vez menos frequentes, inclusive menos do que agora... Que já é quase nulo, isso me dói e me corta de uma maneira absurda. Não há dinheiro, idéias, trabalhos e preocupações paralelas que me façam parar de sentir o soco no estômago quando você de alguma forma está por perto. Que nó, Jesus!<br /></div>Anonymousnoreply@blogger.com3